Revista Ponto Ação Cultural foi lançada no Espaço Cultura e Negócios

8 08 2009

No dia 07, o Pontão Ação Cultural em Rede lançou a revista Ponto Ação Cultural no Espaço Cultura e Negócios na Feira do Empreendedor. O pontão que funciona como um observatório de diagnóstico dos pontos de cultura do estado criou este, que é um dos produtos com o objetivo de difundir o trabalho dos Pontos que ainda tem dificuldades de divulgação, a publicação é trimestral e será distribuida gratuitamente. Na primeira edição, reportagens retratam o ponto Apowe, Aline Figueiredo, a ressignificação dos museus, Lara Matana, Ebinho Cardoso e muito mais. Ao mesmo tempo entrou no ar o www.acaocultural.org que hospeda online as edições da revista.

Além do portal e da revista, o Pontão planeja uma série de ações para fortalecer a comunicação destes trabalhos, como a implantação de um telecentro que funcionará como biblioteca online e será adaptado para cursos de web rádio, web tv e webdesign para atender os pontos de todo o estado e os produtores culturais do terceiro setor. Para Vivine Lozi, coordenadora pedagógica da revista, o lançamento na Feira do Empreendedor serve para mostra a força do terceiro setor em MT.

A Ação Cultural

A Associação dos Produtores Culturais de Mato Grosso, entidade que abriga o Pontão, está localizada no Seminário da Conceição, prédio que pertence a Mitra Diocesana de Cuiabá e foi restaurado por eles. Hojem eles são os gestores do Museu da Arte Sacra que funciona neste mesmo local. São dois segmentos de trabalho: patrimônio histórico e formação de agentes culturais. Neste segunda área de atuação, a Ação Cultural realiza cursos de capacitação e coordena o curso de Pós-graduação em Planejamento e Gestão Cultural.

Mais

www.acaocultural.org





Preservação da identidade cultural na primeira edição da Ponto Ação Cultural

8 08 2009

Nesta primeira edição da revista Ponto Ação Cultural, o destaque vai para o Ponto Apowé estabelecido dentro da aldeia Wederã dentro da Terra Indígena Pimentel Barbosa em Canarana. A aldeia já tem 10 anos de trabalhos culturais, ambientais e educacionais além do fortalecimento da identidade do povo Auwé uptabi, palavra que significa povo verdadeiro e é a autodenominação dos Xavante. A aldeia conta hoje com 70 moradores e há 22 anos o povo trabalha fora da aldeia em uma filosofia de aprender a conviver com aqueles que chegam e estabelecer uma cultura e paz.

Esteve presente no lançamento da revista Severiá Maria Idiorê, representante da Aliança dos Povos do Roncador e uma das coordenadoras do Ponto. Ela conta que na região ainda existe conflito principalmente pelos estereótipos criados sobre os indígenas e pelo conceito de desenvolvimento. Por isso, eles começaram a falar primeiro com entidades de fora do estado onde, como explica Severiá, não existe sentimento, a briga pela terra e sobra espaço para que eles possam partilhar da cultura indígena com as pessoas que se interessam. Nesse contexto, o Ponto de Cultura funciona, entre outras coisas, com núcleos de vídeo, fotografia e história oral para documentar sua vida e registrar seus costumes. Uma parceira entre a Universidade Metodista e ONG Nossa Tribo produziu um vídeo sobre saúde e nutrição Xavante, premiado no México. “A gente viu que o mundo é muito rápido e que o contato com o branco tem o lado bom e o lado ruim. O lado bom é que a gente percebe que somos todos seres humanos”. O lado ruim é a exploração dos indígenas na mídia.

Na revista a fotorreportagem de Aila Oliveira Serpa e Thais Castro mostra a aldeia, seus indígenas e o ponto de cultura.

Mais
Acesse a revista www.acaocultural.org