Tudo do Espaço Cultura e Negócios

19 08 2009

Durante toda a Feira do Empreendedor 2009 o Espaço Cultura e Negócios ficou assim:

Cheio de gente participando das oficinas, conhecendo mais sobre empreendimentos culturais do estado e se encontrando. Nos nossos álbums de fotos, você que perdeu, pode ver tudo que aconteceu por aqui.

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Álbum 1
Álbum 2
Álbum 3





Fotos da Oficina com Gervane de Paula

19 08 2009

Gervane de Paula ministrou uma oficina de pintura no Espaço Cultura e Negócios na Feira do Empreeendedor 2009. Os particpantes pintaram cartões usando aquarela e puderam aprender um pouco das técnicas do artista plástico que desde 1975 se dedica a pintura. Seus trabalhos já estiveram expostos em diversas galerias pelo mundo e podem ser vistos em diversos lugares públicos de Cuiabá.

Saiba mais sobre Gervane de Paula aqui





Bate-lata!

9 08 2009

O músico Anselmo Parabá ministrou neste domingo a Oficina de Instrumentos Musicais com materiais reciclados, principalmente com as latas de refrigerantes, que foram consumidas durante a Feira do Empreendedor. Isso mesmo! Com Lata para a alegria de todo mundo que gosta de um batuque. Além das latas de refrigerante, foram utilizados tinta e cabos de vassoura, os participantes tiveram noção básicas de ritmo e chamaram a atenção de toda a praça de alimentação.

A oficina faz parte do trabalho do Instituto Mandala que atende 120 crianças no Bairro Tijucal em um projeto de educação musical que usa o lixo como matéria-prima para a construção de instrumentos percussivos. “A gente desenvolve chocalhos, tambores e toda uma linha de instrumentos convencionais com material reutilizado. Usamos lonas de banner e garrafas PET como peles para os instrumentos”, conta Anselmo. O projeto realizado até hoje de forma independente deve se ampliar graças a uma parceria da entidade com a SEJUSP (Secretaria Municipal de Justiça e Segurança Pública). Com essa parceria, mais três turmas, cada uma com 80 alunos, devem começar a ser atendidas a partir da próxima semana nos bairros Jardim Eldorado, CPA 4 e Bela Vista.

O Mandala trabalha com a idéia de realizar ações com custo zero. Na mesma linha das oficinas de percussão, o grupo trabalha com a perspectiva de formar uma Orquestra de Mochos feitos a partir de materiais reutilizados, utilizando uma diversidade de materiais alcançando diferentes sonoridades.

A proposta é utilizar um instrumento típico do Siriri para produzir música que mistura influências regionais e contemporâneas, no sentido de valorizar a cultura local, também, atraindo e ao mesmo tempo aproximando os jovens de suas raízes culturais. Essa linha do trabalho do Mandala, da Orquestra de Mochos com materiais reciclados deve contar com 100 participantes entre profissionais e iniciantes.

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Conheça o Mandala Soul





Rindo da cara dos outros

9 08 2009

Brás Rusbon, Sarney e a oficina de cartum

No domingo, dia 09 de agosto, o cartunista Brás Rubson ministrou a oficina de Cartum no Espaço Cultura e Negócios da Feira do Empreendedor – edição 2009. Entre muitos risos, os participantes aprenderam a diferença entre caricatura e Cartum e uma abordagem sobre a história dessa arte do humor. Logo os primeiros traços já foram aparecendo. Começa instigando o processo criativo e o senso crítico dos participantes, característica fundamental para qualquer profissional que queira se aventurar como cartunista, que é exatamente o processo de brincar com a realidade. Embalados pela discussão animada do grupo, começam desenhando José Sarney e o governador Blairo Maggi em versões muito peculiares. Uma experiência que arrancou muita risada dos participantes.

”Essa é a primeira oficina que eu dou. Sempre as pessoas perguntavam se eu dava curso e acho que foi bem interessante, nunca imaginei que tivessem tantas pessoas interessadas em saber ou fazer cartum. Uma boa iniciativa do Sebrae em inserir este trabalho na Feira do Empreendedor. ”, relata Brás.

Pra quem quer seguir profissionalmente a carreira de cartunista, o instrutor explica que o mercado local ainda é restrito, mas sempre existe espaço para quem tem talento e criatividade. O mercado convencional das redações, talvez esteja saturado, mas existem outras formas de posicionar-se no mercado, a exemplo da comercialização pela internet ou outras diversas alternativas criativas que as pessoas inventam, sempre têm lugar para o bom profissional. Conclui o cartunista Brás Rubson.

Na galeria de fotos, você pode acompanhar (e se divertir com) o resultado dos trabalhos.

Brás é conhecido no estado por suas charges políticas publicadas na imprensa diária cuiabana, trabalho que desenvolve há 15 anos e foi reunido no livro No Bico Sem Pena, lançado recentemente e distribuido na Livraria Janina.

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Conheça o trabalho de Brás Rubson





Um hobby profissional?

9 08 2009

Rafael Manzutti, fotógrafo profissional ministrou a Oficina de Fotografia, nos dias 08 e 09 de agosto (sábado e domingo), no Espaço Cultura e Negócios da Feira do Empreendedor, realizada no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.

A oficina, com carga-horária de 05 horas, foi dividida em teoria, prática e noções básicas de tratamento de imagens. Para Rafael, o fotógrafo é a pessoa que gosta de fotografia e sabe como funciona seu equipamento. Ele acredita que mesmo sem técnica, um fotógrafo amador sabe qual luz precisa, isso é prática que vai adquirindo ao longo do tempo. A oficina foi pensada para apresentar aos participantes um pouco de teoria, técnicas de fotografia e tratamento de imagens, levando em conta que os alunos podem praticar tudo isso a partir das noções básicas que receberam neste curso e a partir daí começarem as suas pesquisas, seus registros, treinando o olhar e aprimorando a técnica e o manuseio do seu equipamento. O mais importante é a intenção, o olhar, a linguagem própria que cada um vai percorrer individualmente. Essa é a diferença para qualquer profissional.

Os alunos que participaram da oficina foram bastante dedicados e apesar da carga-horária um pouco puxada todos aproveitaram o máximo do trabalho, todos os alunos tiveram oportunidade de num pouco espaço de tempo ter acesso a abordagem histórica, instrumentalizando-os de informações sobre a história da fotografia, depois a aula de campo e por último cada participante teve acesso a um computador instalado no estande do Espaço de Cultura e Negócios para descarregarem suas imagens e serem orientados no processo de tratamento de imagem. A oficina foi muito bem avaliada pelos participantes que não se dispersaram em nenhum momento durante o evento.

“Pra quem quer seguir na profissão de fotógrafo é necessário tem um bom equipamento e ter boa técnica fotográfica. É bom começar fotografando por hobby pra poder errar e ganhar experiência, sem a obrigação que um trabalho profissional exige. Um futuro fotógrafo precisa então gostar de fotografia e querer investir nisso.”, diz Manzutti.

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Veja o trabalho de Rafael Manzutti aqui.

Rafael Manzutti, fotógrafo profissional ministrou a Oficina de Fotografia, nos dias 08 e 09 de agosto (sábado e domingo),  no Espaço Cultura e Negócios da Feira do Empreendedor, realizada no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.

A oficina, com carga-horária de 05 horas, foi dividida em teoria, prática e noções básicas de tratamento de imagens. Para Rafael, o fotógrafo é  a pessoa que gosta de fotografia e sabe como funciona seu equipamento. Ele acredita que mesmo sem técnica, um fotógrafo amador sabe qual luz precisa, isso é prática que vai adquirindo ao longo do tempo. A oficina foi pensada para apresentar aos participantes um pouco de teoria, técnicas de fotografia e tratamento de imagens, levando em conta que os alunos podem praticar tudo isso a partir das noções básicas que receberam neste curso e a partir daí começarem as suas pesquisas, seus registros, treinando o olhar e aprimorando a técnica e o manuseio do seu equipamento. O mais importante é a intenção, o olhar, a linguagem própria que cada um vai percorrer individualmente. Essa é a diferença para qualquer profissional.

Os alunos que participaram da oficina foram bastante dedicados e apesar da carga-horária um pouco puxada todos aproveitaram o máximo do trabalho, todos os alunos tiveram oportunidade de num pouco espaço de tempo ter acesso a abordagem histórica, instrumentalizando-os de informações sobre a história da fotografia, depois a aula de campo e por último cada participante teve acesso a um computador instalado no estande do Espaço de Cultura e Negócios para descarregarem suas imagens e serem orientados no processo de tratamento de imagem. A oficina foi muito bem avaliada pelos participantes que não se dispersaram em nenhum momento durante o evento.

Pra quem quer seguir na profissão de fotógrafo é necessário tem um bom equipamento e ter boa técnica fotográfica. É bom começar fotografando por hobby pra poder errar e ganhar experiência, sem a obrigação que um trabalho profissional exige.  Um futuro fotógrafo precisa então gostar de fotografia e querer investir nisso! Diz Manzutti.





Animação em Vídeo

9 08 2009

O videomaker Eduardo Ferreira, que foi premiado pelo Doc-TV mato-grossense (2004) com o documentário ‘Cerimônia do Esquecimento’ baseado na obra de Ricardo Guilherme Dick, trouxe para a Feira do Empreendedor a sua bagagem para a Oficina de Animação em Vídeo, realizadas no dia 07 de 09 de agosto, no Centro de Eventos do Pantanal.

Com câmeras fotográficas e bonecos que integravam o cenário criado na sala do curso, os alunos puderam aprender stop-motion (a técnicas de animar objetos através de fotos seqüenciais) e editar o material final. A técnica é utilizada por longas-metragens e vídeos comerciais. Apesar de ser um trabalho que exige muito, por ser bastante detalhista, tem baixo custo de produção que possibilita viabilizar o trabalho com tranqüilidade.

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Aqui você pode ver mais fotos da oficina





Revista Ponto Ação Cultural foi lançada no Espaço Cultura e Negócios

8 08 2009

No dia 07, o Pontão Ação Cultural em Rede lançou a revista Ponto Ação Cultural no Espaço Cultura e Negócios na Feira do Empreendedor. O pontão que funciona como um observatório de diagnóstico dos pontos de cultura do estado criou este, que é um dos produtos com o objetivo de difundir o trabalho dos Pontos que ainda tem dificuldades de divulgação, a publicação é trimestral e será distribuida gratuitamente. Na primeira edição, reportagens retratam o ponto Apowe, Aline Figueiredo, a ressignificação dos museus, Lara Matana, Ebinho Cardoso e muito mais. Ao mesmo tempo entrou no ar o www.acaocultural.org que hospeda online as edições da revista.

Além do portal e da revista, o Pontão planeja uma série de ações para fortalecer a comunicação destes trabalhos, como a implantação de um telecentro que funcionará como biblioteca online e será adaptado para cursos de web rádio, web tv e webdesign para atender os pontos de todo o estado e os produtores culturais do terceiro setor. Para Vivine Lozi, coordenadora pedagógica da revista, o lançamento na Feira do Empreendedor serve para mostra a força do terceiro setor em MT.

A Ação Cultural

A Associação dos Produtores Culturais de Mato Grosso, entidade que abriga o Pontão, está localizada no Seminário da Conceição, prédio que pertence a Mitra Diocesana de Cuiabá e foi restaurado por eles. Hojem eles são os gestores do Museu da Arte Sacra que funciona neste mesmo local. São dois segmentos de trabalho: patrimônio histórico e formação de agentes culturais. Neste segunda área de atuação, a Ação Cultural realiza cursos de capacitação e coordena o curso de Pós-graduação em Planejamento e Gestão Cultural.

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www.acaocultural.org





Rindo da sua cara

8 08 2009

Todas as noites no Espaço Cultura e Negócios longas filas se formaram, com distribuição de senha e tudo mais. O motivo: os artistas plásticos Jackson e Robson Apolo  fazendo caricaturas de quem passava por  ali. Os desenhos que exageram os traços dos modelos fizeram sucesso e trouxeram muita gente para rir da sua própria cara. Além de uma forma de arte, o hobby pode ser uma fonte de renda. Tanto Jackson quanto Robson tem outras profissões e já faziam retratos de pessoas, habilidade aprendida em um curso. Por contra própria começaram a fazer caricaturas e hoje, além de encomendas, trabalham em eventos com grande circulação de pessoas.

Ficou interessado, entre em contato:
jackson10@gmail.com
robson_apolo@hotmail.com





Você é o que você veste

8 08 2009

A oficina de Customização de Roupas ministrada por Bárbara Rosa no Espaço Cultura e Negócios mostrou tendências da moda de rua como tachas, jeans descolorido e rasgados.

As participantes criaram suas peças reaproveitando camisetas e usando fitas, botões lações e recortes de outros tecidos. Segundo, Bárbara Rosa, moda é comunicação, é com sua roupa que você diz como quer ser vista, mais sério, mais moderninho, mais irreverente.

Pra quem quer customizar suas roupas, Bárbara explica que a palavra customizaçao vem do inglês custom made e na tradução literal quer dizer feito sob medida. Então o segredo é conhecer seu corpo, não ter medo de errar e experimentar.





Preservação da identidade cultural na primeira edição da Ponto Ação Cultural

8 08 2009

Nesta primeira edição da revista Ponto Ação Cultural, o destaque vai para o Ponto Apowé estabelecido dentro da aldeia Wederã dentro da Terra Indígena Pimentel Barbosa em Canarana. A aldeia já tem 10 anos de trabalhos culturais, ambientais e educacionais além do fortalecimento da identidade do povo Auwé uptabi, palavra que significa povo verdadeiro e é a autodenominação dos Xavante. A aldeia conta hoje com 70 moradores e há 22 anos o povo trabalha fora da aldeia em uma filosofia de aprender a conviver com aqueles que chegam e estabelecer uma cultura e paz.

Esteve presente no lançamento da revista Severiá Maria Idiorê, representante da Aliança dos Povos do Roncador e uma das coordenadoras do Ponto. Ela conta que na região ainda existe conflito principalmente pelos estereótipos criados sobre os indígenas e pelo conceito de desenvolvimento. Por isso, eles começaram a falar primeiro com entidades de fora do estado onde, como explica Severiá, não existe sentimento, a briga pela terra e sobra espaço para que eles possam partilhar da cultura indígena com as pessoas que se interessam. Nesse contexto, o Ponto de Cultura funciona, entre outras coisas, com núcleos de vídeo, fotografia e história oral para documentar sua vida e registrar seus costumes. Uma parceira entre a Universidade Metodista e ONG Nossa Tribo produziu um vídeo sobre saúde e nutrição Xavante, premiado no México. “A gente viu que o mundo é muito rápido e que o contato com o branco tem o lado bom e o lado ruim. O lado bom é que a gente percebe que somos todos seres humanos”. O lado ruim é a exploração dos indígenas na mídia.

Na revista a fotorreportagem de Aila Oliveira Serpa e Thais Castro mostra a aldeia, seus indígenas e o ponto de cultura.

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Acesse a revista www.acaocultural.org





Sabendo mais sobre o terceiro setor

8 08 2009

Todas os dias, de 17h30 a 18h, os advogados Fábio Luis Griggi Pedrosa e William Ferreira Santana estão no Espaço Cultura e Negócios para orientar sobre organizações e instituições culturais do Terceiro Setor.

O objeto do espaço é mostrar aos empreendedores da cultura a importância de formalizar suas ações e ao mesmo tempo mostrar que esse processo pode ser muito mais simples do que as pessoas pensam. É fato que falta informação. Fabio explica que a maneira mais fácil de entender o terceiro setor é saber que ele ocupa os espaços deixados pela atuação ineficiente do governo e da falta de interesse econômico da iniciativa privada.

O terceiro setor, explicam os advogados, atua principalmente em atividades de assistência social, preservação histórica e ambiental, artes, cultura, cidadania, preservação ambiental, saúde, desenvolvimento econômico, direitos humanos e voluntariado. A primeira vista, o trabalho do terceiro setor pode ser visto sempre como voluntariado, já que suas instituições não visam o lucro, mas isso não significa dizer que as atividades dos profissionais que atuam no setor não sejam remuneradas.

A atividade do terceiro setor tem como finalidade atender as demandas sociais, não tem fins lucrativos (que visa lucro). O profissional que optam por trabalhar nesse setor tem que se identificar com esse universo profissional, exige mudança de mentalidade. Os profissionais devem-se cada vez mais se qualificar. “As pessoas podem ser remuneradas, mas no final essas instituições não tem a finalidade de ter lucro. Diz Fábio Pedrosa durante a orientação.

Em sua fala o advogado Fábio Pedrosa cita como exemplo a Organização dos Bombeiros Voluntários da Amazônia (OSCIP), instituição que ele presta consultoria, que desenvolve o projeto Quadrante. A iniciativa era de combate a degradação do Meio Ambiente e aumento da qualidade de vida, chegando a ser premiada pela ONU.

Para Fábio, o grande desafio dos empreendimentos do terceiro setor é sempre se reinventar para atender as necessidades crescentes em sua área de atuação e manter sempre a consciência de que o trabalho tem como fim o interesse humano.

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Visite a página do Ministério da Justiça sobre OSCIP
Entre em contato pelo email fgriggi@hotmail.com





Arte na lata

8 08 2009

Oficina Arte na Lata - Benedito Nunes

Oficina Arte na Lata - Benedito Nunes

O artista plástico Benedito Nunes é reconhecido nacionalmente por suas telas que retratam o cerrado de Mato Grosso, com 30 anos de carreira, traz para a Feira do Empreendedor o seu talento e criatividade na produção de suas mulatas Pocotó, que vem desenvolvendo a partir de materiais reciclados. Essa figura humana tem toda uma articulação trabalhada de forma bem arquitetada e bem harmoniosa.

“É a mulher cuiabana, andando com tamanco, fazendo barulho.” conta enquanto recorta as latas de conserva nas formas que unidas foram as esculturas. Os moldes de papel ajudam a cortar os moldes nos tamanhos corretos, que encaixados formam as mulheres de lata.

Ambientalmente correto, o trabalho surgiu há dois anos, a partir da exposição Barulhismo no Cerrado que tinha a intenção de transformar sons em imagens e aí as mulheres sairam das telas e foram para placas de MFD e madeiras recortadas. Depois para as latas. “Eu uso também as tampas para fazer o chão e aí não sobra nada pro lixo”.

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Acesse o currículo de Benedito Nunes aqui





Poesia no Espaço Cultura e Negócios

7 08 2009

Antônio Sodré e Dayanne Timóteo

Antônio Sodré e Dayanne Timóteo

Antônio Sodré, o poeta da transmutação, como assina seus textos, passou aqui pelo espaço Cultura e Negócios na sexta-feira, dia 07. Ele deixou sua marca nas paredes do espaço, agora ocupadas com seus poema e trouxe seu novo livro Poesia Necessária vol. 1. O livro reúne poesias de estudantes das escolas Ferreira Mendes e Raimundo Pinheiro selecionadas por ele, Marinaldo Custódio, Viviene Lozi e Eduardo Espíndola e lançado pelo editora Tanta Tinta.

Também esteve presente no espaço Dayanne Timóteo, jornalista, produtora cultural, poetisa, que na ocasião estava enviada pelo Ministério da Cultura para Cuiabá para participar da banca de análise de projetos de Pontos de Cultura na Secretaria de Estado de Cultura, à convite da produtora cultural Magna Domingos, coordenadora das ações culturais da Feira do Empreendedor.

Os dois poetas (Dayanne e Sodré) subiram ao palco e fizeram um belo recital de poesia para o público presente, arrancando longas palmas da platéia.

Conheça um pouco do trabalho desses dois poetas:

Leveza do ser

Perdoa-me por ser assim tão leve, tão solta, tão desprendida….
É que a vida corre em meu sangue como gritos de amor
Que ecoam com velocidade e sem destino

Não saberia ser apenas um vulto quando tudo que quero
É ser de corpo e alma presença intensa.
Não saberia ser convencional se a vontade que tenho é de ser despojada

Perdoa-me por ser assim, tão intensa, tão real, tão palpável, tão inteira…
Não saberia ser parte, metade do que desejo…
Não saberia ser pouco, menos do que quero lhe dar e causar.

Perdoa-me por ser assim, tão transparente, translúcida…
É que eu sei que o tempo passa e com ele passa também as loucuras
mais inquietas de uma alma apaixonada.

Perdoa-me …
E assim eu o perdoarei por arrebatar-me, por provocar em mim o canto mais agudo e profundo da liberdade e da loucura!

Dayanne Timóteo

A tarde vai
E se Esvai
Em saudade

Antonio Sodré





Alternativas Fotográficas

7 08 2009

Aqui na Feira do Empreendedor, o arquiteto e fotógrafo amador Luiz Roberto Gligio, integrante do NUFA, realiza um OBSERVATÓRIO FOTOGRÁFICO onde os interessados expõem suas fotos e debatem sobre fotografia, aprender um pouco e expor seus trabalhos no Espaço de Cultura e Negócios, na Feira do Empreendedor. Os participantes puderam percorrer pela Feira com suas máquinas digitais amadoras ou celulares com câmeras e registrar as cenas da Feira e depois expor no varal fotográfico do Espaço de Cultura e Negócios.

O NUFA (Núcleo de Fotografia Alternativa) reúne fotógrafos profissionais e amadores interessados em trocar informação, expor seus trabalhos, realizar workshops e, claro, fotografar. A idéia do ‘clube’ é popularizar a arte fotográfica classes sociais mostrando que é possível criar belos trabalhos através da educação do olhar.

Quinzenalmente as terças-feiras, o grupo se reúne no que chamam de Terça Nufa, espaços de discussão para a troca de idéias e aprendizado coletivo.

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O trabalho do grupo pode ser visto no www.nufamt.blogspot.com e os interessados em fazer parte do clube podem entrar em contato pelo email contatonufamt@gmail.com





Trançando os cabelos e valorizando a mulher negra

7 08 2009
Trança Afro na Feira do Empreendedor

Trança Afro na Feira do Empreendedor

Para mostrar uma das iniciativas de empreendedorismo cultural, a Central Única das Favelas (CUFA), de Cuiabá, participa da Feira do Empreendedor com os projetos Circuito Pixaim (com Oficina de Trança Afro) e Sericufa (Oficina de Serigrafia).

No dia 05 de agosto, foi realizada a oficina/palestra Sericufa, no qual os participantes puderam aprender com Maik Antonio os conceitos básicos do trabalho de serigrafia.

De 05 a 09 de agosto, os participantes da Feira que visitaram o espaço de Cultura e Negócios puderam conferir o sucesso da Oficina de Trança Afro que aconteceu ali mesmo no espaço aberto, com grande aglomeração de pessoas que ficavam encantados com o trabalho. Entre as participantes do projeto estavam presentes a jornalista Neusa Baptista e Fernanda Quevedo, ambas integrantes da CUFA, que falaram sobre “A representação da mulher negra nos meios de comunicação”. Na oportunidade foi apresentado o livro “Cabelo Ruim – A história de três meninas aprendendo a se aceitar”, de autoria da jornalista Neusa Naptista, além de três vídeos que mostram todo o conceito do Pixaim, através do empreendedorismo e também da valorização da beleza negra. A coordenadora da CUFA Cuiabá, Karina Santiago, falou também sobre “Empreendedorismo Feminino – As diversas formas de ações para as mulheres”.

As oficinas de Trança Afro foi coordenada pela cabelereira Ana Fashion todos os dias de 18h às 20h, no Espaço de Cultura e Negócios, na Feira do Empreendedor.

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Saiba mais sobre o Pixaim
Assista os vídeos do projeto aqui, aqui e aqui.
Veja mais fotos da oficina aqui

Conheça a CUFA MT





A potencialidade das mídias sociais

6 08 2009

A Agência Laboratório, projeto de extensão da UFMT, ministrou nos dias 05 e 06 a oficina Ferramentas Alternativas de Comunicação na Feira do Empreendedor. Atendendo um público de mais de 70 pessoas os estudantes de Comunicação Social Vitor Torres, Adoniram Judson e Talyta Singer mostraram as redes sociais como forma gratuita e facilitada de divulgação de serviços e produtos na Internet. A oficina abordou conceitos da comunicação em rede e trouxe aos participantes noções das possibilidades de divulgação da na web, números de pesquisas recentes mostrando a oniprença da Internet, além de ferramentas e aplicativos para a comunicação.

O objetivo da oficina foi mostrar que ferramentas online, muito simples, podem ser uma forma de divulgação barata e acessível aos pequenos empreendedores. O grupo disponibilizou a apostila da Oficina Ferramentas Alternativas de Comunicação.

A Agência Laboratório trabalha na UFMT com assessoria de projetos internos e comunidade externa. Conheça o trabalho do grupo aqui





Música no Mato na abertura da Feira do Empreendedor

5 08 2009

Foto: Sebrae/MT

Foto: Sebrae/MT

Música do Mato é o projeto de exportação da música mato-grossense. Tem como proposta mostrar a diversidade musical que existe dentro do Estado. O trabalho desses jovens artistas que se juntaram numa visão empreendedora, para buscar um lugar expressivo no mercado estadual, nacional e internacional, apresentando sua diversificada e rica produção, escoando seus produtos e formando público para seus artistas. Essa junção de projetos musicais reúne um grande laboratório de sons, que mistura estilos como o jazz de Ebinho Cardoso, o hip hop de Linha Dura, o rock de Macaco Bong, o eletrônico do Dj Farinha e MPB de Paulo Monarco, além do baterista convidado, Alexandre Fachinni (Strauss).

Para abertura  da Feira do Empreendedor, no dia 05,  foi desenvolvido um arranjo especial para mostrar toda essa diversidade de estilo, trazendo o repertório: Pió, de compositor Calixto Marangoni, Mas que nada e  o Hino Nacional Brasileiro.

Música no Mato no Sesc Arsenal em Cuiabá

Próximos Passos

O projeto reúne artistas que se conhecem de longa data e trabalham de forma empreendedora e independente.  O próximo passo é uma turnê  turnê nacional durante todo o mês de agosto. O grupo passará pelas cidades de Pirinópolis (GO),  Inhumas (GO), Uberlândia (MG), Fortaleza (CE), Recife (PE) e Vitória da Conquista (BA) . A realização da turnê dependeu principalmente do esforço dos integrantes do projeto que trabalham buscando a autogestão, tanto em seus projetos individuais como neste coletivo de divulgação da música contemporânea produzida no encontro do Cerrado, da Amazônia e do Pantanal.

Para lançar a turnê, o grupo fará um ensaio aberto no MISC – Museu da Imagem e do Som no dia 10, segunda-feira às 20h.

Saiba mais sobre o Música no Mato

www.musicadomato.wordpress.com

www.myspace.com/musicadomato